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A sessão de abertura contou com Paulo Silva, Presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio; Carlos Pombo Silva, Presidente da Assembleia Municipal; António Cunha, Presidente da CCDR-N; Luís Machado, Presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro; Gilberto Igrejas, Presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP); e Fernando Alonso, representante da Casa do Douro.
Na sua intervenção, Paulo Silva sublinhou a importância do evento como um espaço de promoção do diálogo entre pequenos e grandes produtores, afirmando: “Este evento é fundamental para fomentar o contacto e a partilha de ideias entre todos os agentes do setor.” Acrescentou ainda que “o essencial é projetar e valorizar, a nível nacional e internacional, Mesão Frio e o produto Douro”.
O autarca concluiu reforçando que “o Município quis, com este evento, aplicar da melhor forma os recursos disponíveis, ainda que limitados, para valorizar o que é nosso e recuperar elementos que, ao longo do tempo, foram sendo esquecidos”, acrescentando ainda que “compete-nos a nós trabalhar para que o futuro seja sorridente e próspero.”
Por sua vez, António Cunha, Presidente da CCDR-N, destacou que esta iniciativa representa “um caminho que deve ser seguido pelo Douro e replicado noutros contextos, promovendo a diversidade e a procura de alternativas”. Face aos desafios da Região, reforçou que “não existe uma solução única, mas há certamente várias abordagens que podem abrir novos espaços, mercados, parcerias e mecanismos para levar mais longe a excelência do Douro”.
Também Luís Machado, Presidente da CIM Douro, sublinhou a relevância do evento, considerando que este “abre um novo caminho para o Douro”. Destacou ainda o papel central de Mesão Frio neste processo: “Mesão Frio tem uma influência enorme no percurso que os rosés estão a trilhar e este evento já é uma referência regional.” Terminou por dizer que o Tons de Rosé “permite alcançar mercados ainda inexplorados, onde queremos que o Douro esteja presente.”
Justina Teixeira, vereadora do Município e uma das principais dinamizadoras da iniciativa, definiu o evento como “uma oportunidade para todos os produtores apresentarem os vinhos da colheita do ano à imprensa nacional e internacional”. Revelou ainda que “todos os produtores convidados aceitaram participar de imediato e fazem questão de marcar presença, pois reconhecem neste evento uma visibilidade distinta para os seus produtos”, acrescentando ainda que Mesão Frio deve afirmar-se como “a capital do Baixo-Corgo”.
Após a sessão de abertura, os convidados dirigiram-se ao piso inferior, onde se iniciaram as provas com os produtores locais, nomeadamente: a Adega Cooperativa de Mesão Frio, a Mãos & Irmãos – R4, a Quinta Barqueiros D’Ouro, a Quinta da Barca, a Quinta da Rede, a Quinta de São Bernardo e a Quinta do Vianna.
Seguidamente, foi a vez dos restantes produtores da Região Demarcada do Douro apresentarem os seus vinhos. Estiveram presentes a Adega Cooperativa de Sabrosa, a Adega de Favaios, a Menin Douro Estates, a Quanta Terra, a Quinta da Gaivosa – Alves de Sousa, a Quinta do Tedo, a Qura, a Real Companhia Velha, a Rozès, a Sogevinus, a Sogrape e a Taylor’s.
O momento final foi reservado à apresentação de Vinhos do Porto Rosé pelos seguintes produtores: Real Companhia Velha, Rozès e Taylor’s.
O evento contou ainda com a presença de Ben Bernheim, Master of Wine, e de representantes da revista Grandes Escolhas, incluindo João Geirinhas, bem como de outros jornalistas especializados no setor vínico. A Master of Wine Elizabeth Gabay não pôde marcar presença, por contratempos de última hora.